No dia 26 de abril de 2023, às 10h, reuniram-se membros do Comitê de Segurança e Medicina do Trabalho, em formato híbrido, para o terceiro encontro. Sob a coordenação do Sr. Caires, que realizou a abertura, o encontro contou com a participação do renomado palestrante Nestor W. Neto.
Neste encontro, Nestor abordou o tema “Nova visão de segurança: Quais os pontos mais importantes?”.
Ele iniciou a reunião com uma introdução sobre cultura organizacional e cultura de segurança, discutindo metodologias que auxiliam na implantação e mensuração dessas culturas. Em relação à nova visão de segurança, foi explanado sobre a quebra de paradigmas e a adoção de uma visão mais humana e realista.
Nestor destacou a importância de fazer o trabalhador se sentir parte da cultura de segurança, pois o trabalhador apoia aquilo que ajuda a criar. Ele discutiu a necessidade de revisar a cultura de segurança que é exclusivamente normativa, fiscalizadora e punitiva.
Por fim, concluímos que o encontro foi um sucesso, com um palestrante altamente qualificado e reconhecido que proporcionou aos 46 participantes de todo o Brasil, em formato híbrido, a oportunidade para discussões, esclarecimentos e provocações que serão abordadas nos próximos encontros. O convidado também compartilhou informações sobre seus livros e cursos, além de fazer recomendações de leituras sobre o tema da reunião.
Durante o evento, foram respondidas algumas perguntas:
Michael perguntou: “A cultura de segurança deve ser implantada para driblar velhos hábitos. Tradicionalmente, trabalhamos com políticas de consequências. Como seria abordada a questão da consequência, quando o foco é essencialmente o diálogo e ocorre uma falha no procedimento?”
Henrique questionou: “Nos últimos anos, os supermercados têm seguido uma tendência de manada. Isso tem funcionado até certo ponto com as certificações, que antes elevavam de fato o nível de segurança, mas hoje foram banalizadas. Qual é a sua visão atual sobre as certificações e essas mudanças relacionadas ao SESMT?”
Vitor indagou: “Qual seria o impacto de começar a punir os líderes?”
Marcelo perguntou: “Na campanha ‘Amigo do peito, cuidar e deixar cuidar’, qual é a sua visão sobre como as empresas estão lidando com a tolerância ao risco? O que fazer em relação aos desvios?”
Essas questões refletem preocupações contemporâneas em segurança e medicina do trabalho e foram debatidas durante o encontro.